Podolatria

Conheça um pouco mais da prática queridinha por muitas e por muitos...

Regulus, fundador do Podo Clube adorando os pés de sua deusa @rainha.hadassa.
Regulus, fundador do Podo Clube adorando os pés de sua deusa @rainha.hadassa.

Quem já viu algum filme do diretor Quentin Tarantino certamente pôde perceber o destaque dado, em algumas cenas, aos pés das estrelas do cinema. A cena clássica da exuberante Salma Hayek derramando a bebida que escorre por suas pernas e pés, indo até a boca do próprio diretor, que faz questão de contracenar em seu filme pois é um podólatra assumido, faz com que Um Drink No Inferno seja uma referência aos podólatras ao redor do mundo, muitos começaram a se descobrir podólatras após assistir ao clássico.
Não vou me dedicar a explicar o que é pois acredito que todos saibam do que se trata, vamos deixar, nesta oportunidade, mais espaço para falar das práticas e de como se dá o fetiche em si. Mais especificamente, sobre uma, para não dizer a principal prática da podolatria, a adoração e veneração aos pés.
Podolatria se destaca claramente pelo fetiche por pés, fantasia-se e se dá o foco do prazer sobre os pés e, diante disso, há as mais diversas variações, práticas específicas dentro do fetiche, que podemos destacar como os mais diversos focos de prazer que se pode extrair de dentro da podolatria.
Seja adorando e venerando aos pés, seja sendo pisoteado ou apenas apreciando a beleza intensa - aos olhos do podo, essa beleza é pura, essencial e satisfatória - do movimento dos pés balançando um sapato parcialmente calçado, uma prática que se chama dangling e que abordaremos numa outra oportunidade, a podolatria se manifesta à parte da sexualidade, é um impulso de conotação sexual mas que permite a satisfação plena apenas por si sem um ato sexual propriamente dito.


Regulus Podólatra, 

@ocasalfetishrj

Podolatria

Capacho adorando os pés da Mistress Fannyy
Capacho adorando os pés da Mistress Fannyy

Muitos dizem que a podolatria é a porta de entrada para o BDSM e para conhecer um pouco mais sobre outros fetiches, e muitos submissos se descobrem através dos pés, se entregam á essas mulheres poderosas, se deitam aos seus pés, debruçam e veneram suas rainhas.

O desejo de estar aos pés de uma mulher é forte, a vontade de acariciar, beijar, sentir o sabor e o cheiro dos pés é algo que muitos homens vivem. Alguns preferem descalços, outros calçados com sandálias, tênis, chinelos, botas e por aí vai. Os pés podem ser adorados de várias maneiras mas o objetivo final é sempre o mesmo: Agradar sua rainha e sentir honrado eu poder tocar em seus pés.

De onde vem o desejo pelos pés

Pequeno texto retirado do site Uol

Mistress Fannyy mostrando seus pés
Mistress Fannyy mostrando seus pés

O psicólogo especializado em gênero e sexualidade Breno Rosostolato afirma que o desejo por pés começa durante a infância, mas ainda sem conotação sexual. "A teoria de Freud diz que a criança começa a explorar o corpo dela pelo corpo dos pais. E essa exploração começa de baixo para cima, já que o bebê ainda é pequeno e é o que está no campo de visão dele. Em algum momento, essa criança achou um pé atraente e criou uma fixação que fica no subconsciente dela. A 'lembrança' vem à tona no despertar sexual da pessoa", diz o especialista.

Na foto ao lado vemos um capacho beijando os pés da Rainha Cassandra Suprema, apaixonada por podolatria. Sim, não são apenas os homens os apaixonador por podolatria, muitas mulheres também sentem prazer em beijar, cheirar, e muitas, como no caso da Rainha Cassandra Suprema, sentem prazer em ter os pés venerados, beijados, cheirados e por aí vai.

Explicando um pouquinho mais

Rainha Cassandra Suprema elaborou um texto explicando um pouquinho mais sobre a podolatria e suas formas de prazer.

Qualquer parte do corpo pode ser uma zona erógena de prazer e gozo, sem que tais satisfações sejam consideradas perversões, proposição que Freud já tinha sustentado em 1905. Ele não fez nenhuma descoberta especial, apenas observou e catalogou as variações da sexualidade humana, concluindo que a sexualidade humana não é limitada à genitalidade. Nós humanos somos livres e não dominados pelo instinto, por isso somos humanos. Faz bastante tempo eu li em um livro do psicanalista MD Magno: "um homem pode se apaixonar por uma maçã, por uma porta, até por uma mulher, às vezes acontece", nunca me esqueci disso. O podólatra, no caso, é apaixonado por pé de mulher, qualquer mulher, o que importa é o pé e ponto.

Para o fetichista que o podólatra é, o pé de uma mulher substitui sua vagina; assim, o podo se relaciona com o meu pé como um substituto para a minha genitália; um substituto do órgão real com o qual se pode gozar plenamente.

Isso pode ser dito do gozo da parte do fetichista, mas e da parte da Rainha que oferece o pé ? 

Da parte da Rainha existem duas formas de gozo: uma exclusivamente mental, que se trata do gozo do empoderamento simbólico, oferecido por esse e, também, por outros fetiches, como o lugar de superioridade, mas também existe o outro gozo: corporal e sensível diante do toque nos pés sendo tratados como órgãos genitais - uma delícia - puro gozo feminino.

O fetiche do podo permite que ambos os envolvidos gozem, cada um a seu modo, e não se trata de uma preliminar, ao contrário, é a própria relação sexual que possui objeto de desejo e gozo.
Da minha parte, essa experiência gerou dois prazeres e duas formas de gozo.                                   --->

Rainha Cassandra Suprema e seu capacho adorando seus pés
Rainha Cassandra Suprema e seu capacho adorando seus pés

O gozo que surge com o empoderamento da Rainha. A palavra empoderamento toma todo o sentido com esse gozo que é praticamente o gozo do poder. Não é à toa que a titulação de Rainha no meio BDSM se traduz em uma Dominação com práticas pela via dos pés. A Rainha, do alto de todo o seu poder, olha o podo abaixo dos seus pés sem precisar nada dizer, apenas oferecer seu pé e no mesmo instante seu poder cresce e empoderada ela goza assim 

O outro gozo, além do gozo do empoderamento, que a experiência da podolatria me permitiu, nomeia-se gozo feminino que é vivido a partir do corpo, mas extrapola o corpo e não se faz localizável no próprio corpo. Alguns chamam de experiência de infinitude, outros de êxtase, outros de gozo místico,... enfim, cada um que dê o nome que quiser... gozo feminino é suficiente para mim.

Conheça um pouco mais sobre as Feet's. 

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